Mega esquema na saúde pública; "gente feliz" e políticos milionários

O Jornal dos Vales obteve com exclusividade informações, sobre uma investigação que pode desbaratar um grande escândalo da política regional, estadual e nacional.

Está na mira da justiça, um esquema de desvio de dinheiro público que envolve políticos, proprietários de clínicas, além dos "administradonos" de hospitais de filantropias e outras entidades e fundações "sem fins lucrativos".

As investigações em curso apontam enriquecimento ilícito e excessivo, de políticos, administradores dos hospitais e/ou respectivos familiares, evidenciados através da ostentação de vida luxuosa, grandes fazendas, criação de gados e cavalos de raça, e construção de mega empreendimentos nos litorais país afora (Porto Seguro e etc.)

Os desvios acontecem de acordo com as informações, principalmente nos mutirões de cirurgias eletivas, pagos através de recursos da saúde, advindos normalmente de emendas impositivas de deputados direcionados aos hospitais e entidades filantrópicas, e fundações, político que se diz da saúde com denúncias do superfaturamento de partos em cidade vizinha.

Nestes mutirões alguns cidadãos estão sendo tratados de qualquer maneira, sem um mínimo de higiene, falta de esterilização de equipamentos, sendo operados por profissionais que muitas vezes estão com sobrecargas de trabalhos. Além dos riscos de complicações, especialmente na fase de acompanhamento em locais sem condições ou pessoal qualificado, sendo que o sucesso de uma cirurgia depende diretamente desse acompanhamento posterior.

Importante enfatizar que além do médico, os demais responsáveis por mutirões devem seguir todas as orientações da Anvisa, e instruir os pacientes, fornecendo, de forma objetiva, todas as informações relativas à intervenção cirúrgica e onde procurar assistência caso haja complicações. E, se o paciente tiver dúvidas ou não se sinta seguro, recomenda-se que a cirurgia não seja realizada, tudo que normalmente não acontece nesses mutirões de cirurgias.

Esses tipos de ações, além de medidas eleitoreiras apresentados como soluções imediatistas e "milagrosas", estão servindo também como artifício de indivíduos inescrupulosos que não pensam duas vezes em colocar a vida de pessoas em risco, para enriquecimentos substanciais em curtos espaços de tempo.